Geotecnia 147

Geotecnia 147

Nº147 – Noviembre 2019

ÍNDICE DE ARTÍCULOS:

1.- «INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NO CONTROLO DAS SOLDADURAS DE GEOMEMBRANAS DE PVC.» Pedro Sanfona, Madalena Barroso, Simona Fontul.

2.- «USO DEL PRESIÓMETRO EN LA CARACTERIZACIÓN DE LAS MARGAS DE LA FORMACIÓN MADINGO«. Xavier Martí Armengol, Norma Pérez García, Marcelo Devincenzi.

3.- «ESTIMATIVA DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DO CONCRETO DE ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA«. Paulo César de Almeida Maia, Lucas Venancio Waked, Marta Fleichman Prellwitz.

4.- «ESTUDO DE ESTACAS SUBMETIDAS AO ARRANCAMENTO EM DIFERENTES DIREÇÕES, ATRAVÉS DE ENSAIOS EM CENTRÍFUGA GEOTÉCNICA«.Guilherme Venturin Guizardi, Rodrigo Martins Reis, Sérgio Tibana, Fernando Saboya Albuquerque Júnior.

5.- «CONFIABILIDADE DE MÉTODOS DE PREVISÃO DA CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS A PARTIR DE RESULTADOS DE CPT«. Admir José Giacon Junior, Breno Padovezi Rocha, Jeferson Brito Fernandes, Caio Gorla Nogueira, Heraldo Luiz Giacheti.

6.- «PERCOLAÇÃO DE DIESEL E ÁGUA EM SOLO ARENO SILTOSO NÃO SATURADO: UMA ABORDAGEM EXPERIMENTAL«. Rita de Cássia Viana Cerqueira, Miriam de Fátima Carvalho, Riseuda Pereira de Sousa, Sandro Lemos Machado, Iara Brandão de Oliveira.

7.- «AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE USO CORRENTE PARA ESTIMATIVA DA CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS ESCAVADAS NA CIDADE DE MARINGÁ«.Jorge Luís Augusto Almada, Verônica Ricken Marques, Raquel Souza Teixeira, Jeselay Hemetério Cordeiro dos Reis, Juliana Azoia Lukiantchuki, Antonio Belincanta.

 

1.-«INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NO CONTROLO DAS SOLDADURAS DE GEOMEMBRANAS DE PVC»

Autores: Pedro Sanfona, Madalena Barroso, Simona Fontul.

Keywords:geomembranas de PVC, soldaduras, força de arranque, temperatura.

Resumen:As geomembranas de policloreto de vinilo (PVC) são as mais utilizadas em sistemas de impermeabilização de barragens. O sucesso destes sistemas depende da qualidade com que as soldaduras das geomembranas são executadas, as quais devem ser avaliadas no que se refere à estanqueidade e à resistência mecânica, a última geralmente através de ensaios de arranque e de corte. Neste trabalho, estudou-se a influência da temperatura na resistência mecânica, em termos de força de arranque e de tipo de rotura das soldaduras. Foram usadas três geomembranas, com diferentes espessuras e tipos de soldadura. Realizaramse ensaios laboratoriais segundo a norma ASTM D 6392, a 12 temperaturas, variando entre os 5ºC e os 41ºC. Os resultados obtidos indicaram que a força de arranque não variou significativamente com a temperatura e que os tipos de rotura definidos na norma não eram aplicáveis, no caso de duas das geomembranas estudadas.

2.- «USO DEL PRESIÓMETRO EN LA CARACTERIZACIÓN DE LAS MARGAS DE LA FORMACIÓN MADINGO«.

Autores: Xavier Martí Armengol, Norma Pérez García, Marcelo Devincenzi.

Keywords: Relación entre presión limite neta y presión de fluencia neta, presiómetro Ménard, Formación Madingo, Pressiorama ®

Resumen:En el presente artículo se describe la formación Madingo, de edad cretácica y principalmente compuesta por margas multicolores con intercalaciones de arenas. Estas margas constituyen parte del sustrato resistente que se encuentra en la zona oeste de Pointe Noire (Congo). Para el estudio geotécnico in situ de estas margas es muy habitual el uso del presiómetro tipo Ménard, aunque en ocasiones la presión limite queda fuera del rango de actuación de dicho presiómetro y por tanto no se puede determinar. En este trabajo se utiliza la base de datos obtenida a lo largo de 5 años de realización de presiómetros en Pointe Noire, para determinar la relación existente entre la presión límite neta y la presión de fluencia neta. Finalmente se usa el Pressiorama® definido por Baud and Gambin (2013) para clasificar las margas de Madingo.

3.- «ESTIMATIVA DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DO CONCRETO DE ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA«.

Autor: Paulo César de Almeida Maia, Lucas Venancio Waked, Marta Fleichman Prellwitz.

Keywords:Estaca hélice contínua, Módulo de Elasticidade, Estimativa

Resumen: Em projetos de fundação modernos, a estimativa dos recalques da fundação é de fundamental importância para a determinação dos valores característicos dos esforços. No caso de obras sobre estacas hélices contínuas, a deformação elástica do elemento estrutura ganha importância especial, devido ao processo executivo e características do concreto normalmente empregado, podendo gerar materiais com elevada deformabilidade. O presente trabalho discute a estimativa do módulo de elasticidade do concreto desse tipo de fundação, baseado em ensaios em corpos de prova extraídos da fundação e no controle tecnológico do concreto. Faz-se comparação da aplicação desses procedimentos para o concreto da superestrutura. Os resultados indicam que as metodologias prescritas por normas técnicas superestimam em 60% o valor do módulo de elasticidade, no caso estudado. No entanto, estimativas do módulo de elasticidade para baixos níveis de tensão de trabalho, podem estar mais próximas da condição de campo, mas ainda gerando subestimativa dos recalques do elemento estrutural.

 

4.- «ESTUDO DE ESTACAS SUBMETIDAS AO ARRANCAMENTO EM DIFERENTES DIREÇÕES, ATRAVÉS DE ENSAIOS EM CENTRÍFUGA GEOTÉCNICA«.

Autores: Guilherme Venturin Guizardi, Rodrigo Martins Reis, Sérgio Tibana, Fernando Saboya Albuquerque Júnior.

Keywords: Estaca escavada, capacidade de carga, curva carga-recalque.

Resumen: O presente estudo é de carregamento de estacas isoladas em diferentes direções, sendo utilizado uma centrífuga geotécnica para a modelagem. Os ensaios foram executados com areia fofa, DR = 30%. Utilizou-se um recipiente cilíndrico e o processo de execução do mesmo seguiu três etapas: pluviação, cravação da estaca e, carregamento. O nível de aceleração centrífuga foi de 24g, simulando uma estaca de aço de 67 centímetros de diâmetro, com comprimento cravado de 6,30 metros. A evolução do deslocamento vertical, a força de carregamento, a deformação da estaca e a pressão no fuste da mesma foram monitoradas. As previsões de carga aos diferentes tipos de carregamento comparadas aos valores encontrados nos ensaios apresentaram uma certa diferença, subestimando a carga última vertical e superestimando a carga última horizontal, mas dentro de uma faixa já encontrada por outros pesquisadores, visto que os métodos analíticos apresentam imprecisões e que a modelagem centrífuga tem imperfeições.

 

5.- «CONFIABILIDADE DE MÉTODOS DE PREVISÃO DA CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS A PARTIR DE RESULTADOS DE CPT«.

Autores: Admir José Giacon Junior, Breno Padovezi Rocha, Jeferson Brito Fernandes, Caio Gorla Nogueira, Heraldo Luiz Giacheti.

Keywords: Confiabilidade, Capacidade de Carga, FORM.

Resumen: Este artigo apresenta uma análise da confiabilidade de três métodos semi-empíricos de previsão da capacidade de carga de estacas a partir do FORM (First Order Reliability Method), com o objetivo de avaliar a probabilidade que tais métodos têm de estimar a capacidade de carga contra a segurança. Nesse estudo foram considerados resultados de 25 ensaios CPT realizados em um único local e o resultado de uma prova de carga em uma estaca escavada de 0,25 m de diâmetro e 8 m de comprimento, instalada em um solo tropical arenoso não saturado que ocorre na cidade de Bauru, interior de São Paulo. As distribuições das variáveis aleatórias definidas pelas resistências de ponta (qc) e de atrito lateral (fs) medidas com o CPT, bem como as parcelas de
resistência de ponta (Qp,ult) e de atrito lateral (Ql,ult) da estaca se adequaram a uma distribuição normal de probabilidades, segundo a aplicação do teste estatístico de Kolmogorov-Smirnov. As análises de confiabilidade apontaram que o método mais indicado para aplicação no caso estudado é aquele proposto por Aoki & Velloso, que apresentou valor de probabilidade de estimativa contra a segurança de 0,16%, enquanto os outros dois métodos só podem ser aplicados após sofrerem ajustes.

 

6.- «PERCOLAÇÃO DE DIESEL E ÁGUA EM SOLO ARENO SILTOSO NÃO SATURADO: UMA ABORDAGEM EXPERIMENTAL«.

Autores:Rita de Cássia Viana Cerqueira, Miriam de Fátima Carvalho, Riseuda Pereira de Sousa, Sandro Lemos Machado, Iara Brandão de Oliveira.

Keywords: Fluxo Bidimensional, Modelos de Infiltração, Solo não Saturado, LNAPL.

Resumen: Ensaios de fluxo bidimensional de água e de diesel em solo SM, compactado com w=5% ed=1,62 g.cm-3 foram executados num canal de fluxo monitorado por tensiometria e análise visual. A migração dos fluidos aconteceu uniformemente na vertical e horizontal com espalhamento simétrico das frentes infiltrantes. A razão entre o tempo de chegada das frentes do diesel e da água à franja capilar (td/tw) foi de 2,3, compatível com a razão (ρ/μ/σ) que foi de 2,16. O comportamento das isócronas da água e do diesel foram explicadas pelo efeito conjunto da gravidade e do atrito na descida dos líquidos, representado pela
mobilidade (ρ/μ), e o espalhamento lateral pelo efeito da capilaridade, comandada pela tensão superficial (σ). O uso de modelos unidimensionais para simular o avanço da frente bidimensional conduziu à um atraso no tempo de chegada da frente quando se aplica a equação de Brutsaert (1977), enquanto a equação de Philip (1969) proporcionou um elevado adiantamento. O modelo de Green Ampt (1911) conduz à resultados próximos do experimental, mas o de Philip (1969) corrigindo o espalhamento lateral, apresenta melhor aderência aos dados experimentais, com erro de cerca de 10% (retardo para o diesel e avanço para água).

 

7.- «AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE USO CORRENTE PARA ESTIMATIVA DA CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS ESCAVADAS NA CIDADE DE MARINGÁ«.

Autores: Jorge Luís Augusto Almada, Verônica Ricken Marques, Raquel Souza Teixeira, Jeselay Hemetério Cordeiro dos Reis, Juliana Azoia Lukiantchuki, Antonio Belincanta.

Keywords: Estaca escavada, capacidade de carga, curva carga-recalque.

Resumen: Na cidade de Maringá (Paraná, Brasil), as obras de pequeno porte utilizam estacas escavadas de pequeno diâmetro, executadas sem fluido estabilizante. Estes elementos de fundação são executados na camada superficial de solo argilo-siltoso, que apresenta comportamento laterítico e colapsível. Esta nota técnica tem como objetivo avaliar a aplicabilidade de dois métodos de uso corrente na estimativa da capacidade de carga: o método semi-empírico proposto por Decourt-Quaresma (1978) e o método denominado Empírico Regional. A viabilidade do emprego desses métodos foi analisada através dos resultados de oito ensaios de prova de carga, realizados no Campo Experimental de Geotecnia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), em estacas escavadas sem fluido estabilizante, com diâmetro nominal de 0,25 m e comprimentos variando de 4,0 a 11,6 m. Os métodos de estimativa de capacidade de carga analisados se mostraram conservadores frente aos valores obtidos nas provas de carga.

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