Nº155 – Julio 2022
ÍNDICE DE ARTÍCULOS:
1.- «POROSIDADE DOS SOLOS TROPICAIS DE SUBLEITOS DE VIAS URBANAS». Cassio E. L. de Paiva, Driely M. L. Alves, Maria Teresa Françoso, Irving J. Pizarro Marchenaa.
2.- «COMPORTAMENTO CÍCLICO E DINÂMICO DE UMA AREIA SILTOSA ARTIFICIALMENTE CIMENTAD». Sara Rios, Fabrizio Panico, António Viana da Fonseca.
3.- «NUEVOS MATERIALES SOSTENIBLES PARA BALASTO, SUBBALASTO Y CAPA DE FORMA EN INFRAESTRUCTURAS FERROVIARIAS«. Miquel Morata Royes, Joan Peset Iribarren, Valentí Fontserè Pujol.
4.- «EL PROBLEMA DE LA CARACTERIZACIÓN AMBIENTAL DE LOS RCD PARA SU USO EN LA CONSTRUCCIÓN DE TERRAPLENES EN ESPAÑA». María Santana, José Estaire.
5.- «CISALHAMENTO DIRETO DE LASTRO FERROVIÁRIO: MODELO NUMÉRICO E SUA CALIBRAÇÃO». Sílvio Tumelero de Moraea, Paulo Pereirb, Alfredo Gay Neto, Liedi Bernucci, Rosângela Motta, Edson Moura.
6.- «UMA ABORDAGEM DE MODELAÇÃO NUMÉRICA TRIDIMENSIONAL DO COMPORTAMENTO DE LONGO PRAZO DE VIAS-FÉRREAS CONSIDERANDO A INTERAÇÃO DINÂMICA VEÍCULO-VIA». André Paixão, José Nuno Varandas, Eduardo Fortunato.
1.-«POROSIDADE DOS SOLOS TROPICAIS DE SUBLEITOS DE VIAS URBANAS.»
Autores: Cassio E. L. de Paiva, Driely M. L. Alves, Maria Teresa Françoso, Irving J. Pizarro Marchena
Keywords: pavimento permeável, subleito viário, solos tropicais, infiltração
Resumen: Nos dias atuais, podem ocorrer inundações nos grandes centros urbanos, consequentemente há uma necessidade de reduzir esse escoamento superficial de águas pluviais. Uma solução promissora seria a utilização de pavimentos permeáveis. Este artigo estuda a influência que a água infiltrada pelo pavimento teria na camada superficial de subleito com solo laterítico poroso, considerando suas propriedades hidráulicas e sua capacidade estrutural, num pavimento permeável sem sistema de drenagem. Foram realizados, portanto, ensaios de infiltração de água em diferentes condições: solo no estado natural, com camada subjacente de solo compactado e com camada subjacente de areia compactada. Este artigo tem como objetivo principal avaliar a possibilidade de melhorar a capacidade de infiltrabilidade no subleito com solo tropical poroso em condições naturais, excluindo o processo de compactação em sua superfície ou substituindo o subleito regularizado por uma fina camada de bloqueio, em condição de lençol freático não aflorante.
2.- «COMPORTAMENTO CÍCLICO E DINÂMICO DE UMA AREIA SILTOSA ARTIFICIALMENTE CIMENTADA«.
Autores: Sara Rios, Fabrizio Panico, António Viana da Fonseca.
Keywords: Solo-cimento, deformação permanente a longo prazo, módulo resiliente, deformação sob carregamento cíclico
Resumen: O comportamento cíclico e dinâmico de uma areia siltosa artificialmente cimentada foi analisado através de ensaios triaxiais cíclicos e pela avaliação da velocidade de propagação das ondas de corte com recurso a transdutores ultrassónicos. Para a realização dos ensaios triaxiais cíclicos seguiu-se, numa primeira fase, a norma europeia EN 13286-7 (CEN, 2004) de forma a avaliar, para duas misturas com níveis de cimentação distintos, a evolução do módulo resiliente com o nível de tensão, e também a evolução da deformação permanente com o número de ciclos para classificação de acordo com a teoria de shakedown. Numa segunda fase, foram realizados ensaios triaxiais cíclicos de grande duração para avaliação da deformação permanente a longo prazo em provetes cimentados e não cimentados para verificar a evolução desta com o nível de cimentação. Demonstrou-se que, nos provetes cimentados, embora a deformação permanente seja muito reduzida nos primeiros ciclos de carga, após um número elevado de ciclos a acumulação de deformação permanente torna-se quantificável, possivelmente devido à degradação da cimentação. Pelo contrário, nos materiais não ligados há uma acumulação de deformação permanente muito significativa nos primeiros ciclos que depois tende a estabilizar com o aumento do número de ciclos. Por esse motivo, a classificação do material segundo a teoria de shakedown, como sugere a norma europeia, não é aplicável a materiais cimentados, nem reflete o seu comportamento a longo prazo que está dependente da degradação da cimentação.
3.- «NUEVOS MATERIALES SOSTENIBLES PARA BALASTO, SUBBALASTO Y CAPA DE FORMA EN INFRAESTRUCTURAS FERROVIARIAS«.
Autor: Miquel Morata Royes, Joan Peset Iribarren, Valentí Fontserè Pujol.
Keywords: Balasto, subbalasto, árido siderúrgico
Resumen: En este artículo se presentan tres soluciones innovadoras y sostenibles para mejorar las infraestructuras ferroviarias europeas. En primer lugar, se presenta Neoballast, nueva solución para balasto que ofrece mayor durabilidad, menor impacto ambiental y una reducción de ruido y vibraciones, entre otras muchas prestaciones. En segundo lugar, se presenta el árido siderúrgico desarrollado en el proyecto Gain para uso como subbalasto y capa de forma ferroviaria, el cual ofrece mayores prestaciones mecánicas a la vez que se valoriza un residuo de la producción de acero. En tercer lugar, se presenta el árido siderúrgico desarrollado en el proyecto Birbalas para su uso como balasto y subbalasto ferroviario, del cual se está a la espera de obtener resultados definitivos, si bien los resultados provisionales son muy positivos.
4.- «EL PROBLEMA DE LA CARACTERIZACIÓN AMBIENTAL DE LOS RCD PARA SU USO EN LA CONSTRUCCIÓN DE TERRAPLENES EN ESPAÑA«.
Autor: María Santana, José Estaire
Keywords: Áridos reciclados, ensayos de lixiviación, valores límite
Resumen: El uso de residuos para la construcción de terraplenes es una medida que aumenta la sostenibilidad de estas obras de tierra y que está relacionada con las políticas de economía circular impulsadas por la Unión Europea (UE). Los residuos de construcción y demolición (RCD) representan un importante volumen dentro de los residuos generados. Su utilización para la construcción de terraplenes debe estar precedida por la verificación de que dichos materiales cumplan los requisitos técnicos y medioambientales de las normas correspondientes. Los requisitos medioambientales no están claramente definidos en la normativa española. La forma habitual de comprobar que los residuos no suponen un peligro para el medio ambiente es mediante la realización de ensayos de lixiviación. El problema surge en la elección del tipo de ensayo de lixiviación a emplear y la interpretación de los resultados obtenidos. En este trabajo se recoge la clasificación y usos de los RCD, los ensayos de lixiviación más habituales para su caracterización ambiental y los criterios con los que os resultados de dichos ensayos pudieran ser comparados para su correcta interpretación. Por último, se hace una reflexión sobre posibles escenarios en los que se utilicen RCD dentro de los terraplenes para evitar su afección al medio ambiente.
5.- «CISALHAMENTO DIRETO DE LASTRO FERROVIÁRIO: MODELO NUMÉRICO E SUA CALIBRAÇÃO«.
Autor: Sílvio Tumelero de Moraes, Paulo Pereira, Alfredo Gay Neto, Liedi Bernucci, Rosângela Motta, Edson Mour.
Keywords: Método dos elementos discretos, calibração, cisalhamento direto
Resumen: Esse trabalho objetiva comparar as formas de representação, por meio de modelagem numérica computacional pelo Método dos Elementos Discretos (MED), do lastro ferroviário, quando submetido ao ensaio da caixa de cisalhamento direto. Os parâmetros de maior variabilidade na literatura são analisados: coeficiente de atrito, módulo de elasticidade e coeficiente de resistência ao rolamento. Essa análise ocorre com a finalidade de compreender como estes afetam o resultado macroscópico final da simulação de calibração, verificando-se tanto a tensão de cisalhamento quanto a variação volumétrica. Comparam-se modelos compostos por partículas esféricas e poliédricas digitalizadas, sendo possível verificar a dificuldade do modelo composto por partículas esféricas em alcançar o nível de tensão esperado, adicionalmente à variação volumétrica, não se conseguindo representar a contração inicial vista em laboratório. Por fim, foram possíveis melhores calibrações empregando-se o modelo composto por partículas poliédricas digitalizadas, que proveram melhor descrição do nível de tensão e variação volumétrica do material de lastro
6.- «UMA ABORDAGEM DE MODELAÇÃO NUMÉRICA TRIDIMENSIONAL DO COMPORTAMENTO DE LONGO PRAZO DE VIAS-FÉRREAS CONSIDERANDO A INTERAÇÃO DINÂMICA VEÍCULO-VIA«.
Autor: André Paixãoa, José Nuno Varandas, Eduardo Fortunato.
Keywords: via-férrea, deformação permanente, comportamento resiliente não-linear, modelação numérica
Resumen: A complexidade do sistema via-férrea, em termos da variabilidade do comportamento estrutural e material ao longo de seu ciclo de vida, tem-se constituído um obstáculo para o estabelecimento de métodos robustos de previsão do seu comportamento de longo-prazo. Neste trabalho apresenta-se uma implementação computacional que incorpora algumas funcionalidades para uma reprodução mais realista desse comportamento, face a outras existentes. Para demonstrar as potencialidades desta ferramenta, são analisados cenários de plena via, tendo-se introduzido, em alguns deles, uma travessa sem apoio na camada de balastro (“travessa suspensa”), de forma a analisar o impacto dessa anomalia no desempenho da via sob a aplicação de milhões de ciclos de carga, relativos a diferentes veículos. Esta abordagem permitiu avaliar a interdependência entre efeitos dinâmicos, como a interação roda-carril, e efeitos de longo prazo, como a evolução das trajetórias de tensões no interior da camada de balastro, evidenciando um ciclo retroalimentado entre esses dois processos.