Revista 158

Revista 158

Nº158  – Julio 2023

ÍNDICE DE ARTÍCULOS:

1.- «ANÁLISES DE ESTABILIDADE POR EQUILÍBRIO LIMITE EM MODELOS BI E TRIDIMENSIONAIS.» Paula Tavares Pedrosa, Raquel Quadros Velloso, Ana Cristina Castro Fontenla Sieira.

2.- «EFEITO DO TEMPO DE CURA NA RESISTÊNCIA E DEFORMABILIDADE DE UM SOLO ARGILOSO LIGADO COM CIMENTO.» Teresa Santana, João Dias, Pedro Lamas.

3.- «PARÂMETROS INTRÍNSECOS DA ARGILA DURA CINZA ESVERDEADA DA FORMAÇÃO RESENDE.» Flávia Beatriz Demarchi, Fernando A. M. Marinho, José Maria de Camargo Barros.

4.- «AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE REJEITOSDE MINERAÇÃO ATRAVÉS DE MODELAGEMNUMÉRICA DE ENSAIOS SIMPLE SHEAR.« Helena Portela Farenzena, João Vítor de Azambuja Carvalho, Guilherme Schmitt Medina, Cesar Alberto Ruver.

1.-«ANÁLISES DE ESTABILIDADE POR EQUILÍBRIO LIMITE EM MODELOS BI E TRIDIMENSIONAIS

Autores: Paula Tavares Pedrosa, Raquel Quadros Velloso, Ana Cristina Castro Fontenla Sieira

Keywords: análises de estabilidade, retroanálises, modelos 2D e 3D

Resumen: Análises de estabilidade 2D são predominantemente utilizadas, devido à praticidade e resultados, em sua maioria, mais conservadores, tornando as análises 3D menos disseminadas. Por este motivo, o presente trabalho busca comparar os resultados de análises bi e tridimensionais a partir de um estudo de caso com retroanálises em um talude rompido. As análises foram executadas com o programa SVSlope, da SoilVision Systems Ltd., pelo método de equilíbrio limite de Morgenstern e Price (1965), adotando-se o critério de ruptura de Mohr-Coulomb para quantificação dos parâmetros de resistência dos solos. Preliminarmente, apresenta-se uma extensa revisão sobre análises e retroanálises 2D e 3D, com a experiência de diferentes autores. Posteriormente, procedeu-se às análises do caso estudado. Os resultados indicaram que foram obtidas superfícies de ruptura compatíveis com a situação de campo para ambas as análises (2D e 3D), com uma diferença pequena do plano de ruptura, e com fatores de segurança inferiores nas análises bidimensionais. Nas retroanálises, foram estimados parâmetros de resistência distintos para as análises 2D e 3D, para se obter resultados análogos, sendo que a retroanálise 3D forneceu valores de coesão do solo inferiores aos da retroanálise 2D.

2.- «EFEITO DO TEMPO DE CURA NA RESISTÊNCIA E DEFORMABILIDADE DE UM SOLO ARGILOSO LIGADO COM CIMENTO.«

Autores: Teresa Santana, João Dias, Pedro Lamas.

Keywords: solo ligado com cimento, resistência à compressão, tempo de cura.

Resumen:Este  trabalho  apresenta  os  resultados  laboratoriais  de  um  solo  argiloso  ligado  com  cimento, utilizando um cimento Portland, CEM IV/A 32,5 R, adicionado nas percentagens de 8 % e 12 % em relação à massa  seca  do  solo.  Foram realizados ensaios de compressão não confinada,  em  provetes  compactados  num  molde Proctor com  um teor em água ótimo  (owc), para diferentes tempos de cura até 90 dias. Os  resultados  mostram  que  o  uso  de  cimento permite  um  aumento  na  resistência  à  compressão  de  30%  até  7  dias  de  cura  e  apenas um aumento de 6% dos 7 aos 90 dias de cura, para os dois teores em cimento estudados. São propostas correlações entre a resistência à compressão não confinada, Rc e a percentagem de cimento e o tempo de cura,bem como para o módulo de deformabilidade secante, E30, permitindo prever, a longo prazo, o comportamento dessas misturas, conhecendo as propriedades de compactação e resistência do solo utilizado.

3.- «PARÂMETROS INTRÍNSECOS DA ARGILA DURA CINZA ESVERDEADA DA FORMAÇÃO RESENDE.«

Autor: Flávia Beatriz Demarchi, Fernando A. M. Marinho, José Maria de Camargo Barros.

Keywords: argilas duras, solos reconstituídos, parâmetros intrínsecos de solos

Resumen:As  argilas  duras  são  materiais  que  possuem  características  muito  particulares,  que  podem  influenciar  diretamente  no  desenvolvimento  de  projetos  e  segurança  das  obras.  Na  cidade  de  São  Paulo,  um  dos  principais  solos  de  ocorrência  são  justamente  argilas  desse  tipo,  as  chamadas  argilas  duras  cinza-esverdeadas. A história geológica desse material pode induzir uma estrutura particular no solo e a influência dessa  estrutura  poderá  ser  compreendida  a  partir  da  comparação  de  seus  parâmetros  naturais  com  os  parâmetros  intrínsecos,  que  são  aqueles  obtidos  em  ensaios  com  amostras  reconstituídas  aqui  apresentados. Atualmente,  os  poucos  dados  disponíveis  sobre  este  solo  na  literatura  são  referentes  apenas  a  ensaios  realizados  com  amostras  indeformadas,  não  havendo  dados  de  amostras  reconstituídas.  Portanto,  o  objetivo  deste  trabalho  é  determinar  os  parâmetros  intrínsecos  desta  argila,  por  meio  de  ensaios  na  condição  reconstituída.

 

4.- «AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE REJEITOSDE MINERAÇÃO ATRAVÉS DE MODELAGEMNUMÉRICA DE ENSAIOS SIMPLE SHEAR.» 

Autor: Helena Portela Farenzena, João Vítor de Azambuja Carvalho, Guilherme Schmitt Medina, Cesar Alberto Ruver.

Keywords: modelagem numérica, rejeitos de bauxita, ensaiosimple shear.

Resumen: No  contexto  da  engenharia  de  barragens  mundial,  o  estudo  do  comportamento  dos  rejeitos  de  mineração  vem  sendo  muito  fomentado.  No  Brasil,  um  país  com  alta  produção  mineradora,  a  preocupação  com o comportamento dos rejeitos ganhou ênfase após os desastres recentes. Uma das maneiras de analisar o comportamento destes materiais é por meio de ensaios de laboratório, sendo o equipamento de Simple Shear, uma  ferramenta  robusta  para  análises  com  o  princípio  das  deformações  planas.  Este  trabalho  objetivou  a  reprodução  de  comportamento  de  um  rejeito  de  mineração  de  bauxita  a  partir  de  modelagem  numérica  utilizando   a   versão   estudantil   do   software   ABAQUS®.   Utilizou-se   o   modelo   constitutivo   CamClay   Modificado   para   o   material   e   comparou-se   os   resultados   obtidos   com   os   resultados   experimentais   apresentados  por  Gonçalves (2021) para  as  tensões  confinantes  efetivas  de  50  e  100  kPa.  O  modelo  apresentou boa adequação, convergindo para a tensão de confinamento efetiva média.

 

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